Para a saga Sobrenatural, expandir o seu próprio universo não só era importante como vital. Depois de centralizar os dois💳 primeiros capítulos na história da família Lambert, uma mudança de ares se mostrou necessária pelo esgotamento daquele arco. Para poder💳 aproveitar a melhor personagem dos filmes anteriores, Elise (Lin Shaye), e continuar a trama sem a presença de Patrick Wilson💳 ou Rose Byrne, os realizadores acharam interessante voltar no tempo, alguns anos antes de Sobrenatural (2010). A ideia, ainda que💳 nada inédita, funciona muito bem, com possibilidades de continuidade infinitas até que esta linha de tempo se encontre com a💳 história dos filmes originais.
Depois de ter assinado roteiros de Jogos Mortais (2004), Gritos Mortais (2007) e dos dois primeiros capítulos💳 de Sobrenatural, o ator e roteirista Leigh Whannell resolveu também ocupar a cadeira da direção depois que seu amigo James💳 Wan foi se aventurar* bet com* bet com Velozes e Furiosos 7 (2024). A transição não chega a ser muito sentida. Ainda💳 que Wan tenha mais experiência, Whannell conseguiu aprender bastante neste período e não utiliza dos mesmos cacoetes do seu colega💳 para gerar os sustos. Enquanto o primeiro costumava atrelar sons dissonantes às cenas de maior potencial de horror, o segundo💳 não usa tanto este truque barato, conseguindo melhores resultados ao surpreender o espectador com momentos realmente inesperados. O melhor exemplo💳 disso é o acidente sofrido pela protagonista, mantendo-a na cama por boa parte da trama.
Sobrenatural: A Origem é a história💳 de Quinn Brenner (Stefanie Scott), uma garota que acabou de perder a mãe e se mostra completamente perdida. Seu pai,💳 Sean (Dermot Mulroney), agora depende da ajuda da filha para cuidar do irmão caçula. Mas ela não está preparada para💳 isso, preocupada também com seu futuro na faculdade – teatro é seu sonho, cada vez mais distante. Quando começa a💳 ouvir estranhos ruídos* bet com* bet com casa e percebe que alguns de seus objetos estão estranhamente mudando de lugar, ela começa💳 a acreditar que é* bet comfalecida mãe quem está tentando entrar* bet com* bet com contato. Para ajudá-la, Quinn procura a médium💳 Elise, que se comove com o relato da jovem, mas não consegue mais realizar estas ligações espirituais. Ela está em💳 * bet com luto pela perda do marido e, para piorar, toda vez que tenta um contato com o além, uma estranha💳 força maligna, travestida de preto, aparece a jurando de morte. Não demora para Quinn perceber que as estranhas aparições que💳 vem observando não são de* bet commãe, e sim de uma bizarra criatura que deixa um rastro negro e pegajoso💳 por onde passa. Infelizmente, quando ela percebe isso ela já está de cama, com as duas pernas engessadas após ter💳 sofrido um acidente por culpa deste espírito do mal. Sem saber o que fazer, Sean procura Elise, que arriscará a💳 própria vida para ajudar aquela jovem.
Por mais que tenha sido mal explorada no primeiro filme, Elise se mostrou uma das💳 personagens mais interessantes daquela produção, podendo retornar ao segundo filme de forma menos corpórea, mas ainda assim marcante. Colocá-la como💳 uma das figuras mais importantes desta nova produção é um acerto gigantesco de Leigh Whannell. Com mais tempo* bet com* bet com💳 tela, podemos conhecer melhor aquela mulher e entender seu passado. Vemos que existe um trauma muito recente* bet com* bet com sua💳 vida e conseguimos entender o que a deixou tão ferida e fechada. Ainda que esteja* bet com* bet com um momento difícil,💳 ela não deixa de sentir empatia e suas tentativas frustradas de ajudar a jovem Quinn a machucam de verdade. É💳 ótimo quando uma continuação consegue expandir personagens dos filmes originais e nos apresentar novos ângulos destas pessoas. Lin Shaye aproveita💳 a oportunidade e consegue se mostrar novamente corretíssima no papel. Ela até volta a encontrar (brevemente) a noiva de preto💳 neste filme. Infelizmente, a inclusão se mostra um tanto desnecessária, visto que tira um tanto da força daquele personagem vilanesco.
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